3 de dezembro de 2008

Projeto de Intervenção

Este video foi trabalhado durante a aula de matemática do projeto de intervenção no dia 28/11/08, no Colégio Estadual Raimundo da Cunha Soares.

Os alunos da 5ª série A ficaram encantados com a praticidade da matemática. Em um único dia foi possível acender naqueles olhares a grandeza que é o estudo da matemática, compreenderam o verdadeiro sentido do seu estudo. Perceberam a matemática não apenas acompanhada pelo quadro negro e o giz, mas lado a lado do jogo on-line e as facilidades que o computador nos traz.

Entretanto, mas encantadas ficamos nós. Logo depois que a ansiedade, e o medo de não dar certo, foi substituido por uma satisfação inexplicável ao ouvir esta simples pergunta: "Tia, a senhora que vai dar aulas pra gente agora?" Aluna 'A'

30 de outubro de 2008

As representações sociais da informática sob diferentes aspectos e para diferentes sujeitos

  • As conversas no contidiano

No decorrer do texto Raquel Gianolla, ao investigar as representações sociais da informática, se utiliza de falas e depoimentos, que nos levem a compreender como as pessoas têm se relacionado com a tecnologia eletrônica na rotina diária, e qual a importância que é dada às situações em que essa aparece mais diretamente.

O medo é um dos principais sentimentos relacionados com o computador, pois, ao se perceberem diante do computador é como se estivessem diante de um espelho que reflete todos os sentimentos, fracassos e conquistas, gerando insegurança para descobrir esse novo ambiente.


A sedução é outro sentimento presente nas sensações diante das questões da informática. Ficamos maravilhados com a facilidade e com o resultado de alguns procedimentos e comandos do computador. Isso acontece porque algumas pessoas não têm uma noção exata de como ele funciona, acha que o computador age, algumas vezes, por si mesmo. Em sala de aula algumas atividades elaboradas no computador interferem, favorecendo ou dificultando a relação aluno-professor. Pois, alguns professores percebem que este aparelho, quando utilizado de forma contextualizada, pode ajudar na resolução de situações-problema, nas atividades de aprendizagem ou no acesso a informações. Outros, no entanto, ainda perdem a possibilidade de trabalhar com essa ferramenta, que pode tornar o ambiente da sala de aula mais dinâmico e o aluno mais interessado.



Segundo Papert (1996:8, 11), cada um deve procurar o seu modo de lidar com o computador. O que de fato, ainda segundo o autor, diferencia as gerações frente à tecnologia do computador é o modo como se aprende e se lida com as informações recebidas.


  • Experiência com a representação social do computador em sala de aula

Projeto de uma Oficina de Informática obejtivando oferecer a jovens, entre 14 e 21 anos, a oportunidade de enfrentar o mercado de trabalho atual. No inicio do curso o conceito de computador e informática era associado, constantemente, ao mundo moderno, à facilidade de comunicação com o mundo pela Internet.

Alguns chegavam a atribuirem a ele a solução para alguns problemas, já que é a máquina da sabedoria, muito inteligente, programada para saber tudo. E que apesar de estar próximo de sua realidade, na escola, o computador ainda se mostra distante do aluno, que continua, em algumas instituições educacionais, a apenas ver o computador sem ter a chance de utilizar-se de seus recursos.

Já no final do módulo segundo o depoimento de um aluno o conceito é de certo modo ampliado: "Computador é uma máquina na qual nós temos muitos recursos para aprender sobre tudo. [...] mas ela não funciona sozinha, pois todos os recursos somos nós que mandamos executar, ao contrário do que muita gente pensa."

E por fim, o professor deve estar atento as novidades, tecnológicas ou não, para proporcionar um ambiente agradável ao processo de utilização da informática na educação.





12 de setembro de 2008

O desafio do educador diante das novas tecnologias


Dentro de uma perspectiva educacional o uso de uma série de tecnologias, que deveriam ter intenção pedagógica, tem sido alvo de discussões e questionamentos, ora por evidenciar o descomprometimento dos educadores em se adequarem às inovações que perpassam a nossa sociedade, em atitudes visíveis de ceticismo ou pura acomodação, ora porque tais tecnologias provocam deslumbramento acompanhado às vezes de insegurança quanto aplicação desses recursos na prática de sala de aula.


O que é interessante de se destacar nesse cenário é a visão incompleta do educador no seu julgamento a respeito do que seja uma inovação tecnológica, pois atribui apenas às ferramentas tal condição esquecendo-se que estas implicam em novas metodologias, posturas, exigem adaptação no fazer pedagógico que também deveriam ser consideradas inovadoras.


Ressalta-se que no ambiente escolar admite-se que existam profissionais que façam o uso banalizado dessas ferramentas tecnológicas como a televisão, rádio, retroprojetor, computador, data-show, quadro negro, sem a contextualização com os objetivos da aula só para se sentir mais seguro, ou pior do que isso quando o cotidiano escolar é cercado de disputa e rivalidade pelos próprios educadores, que enxertam essas ferramentas nas aulas a procura de status.


No que se refere aos computadores, recurso atualmente mais utilizado, Luca Rischbieter (2000) afirma que é possível fazer uma ótima educação sem os mesmos, porém eles podem ser importantes auxiliares de uma boa educação como também podem não servir para muita coisa, se forem usados sem mudar em nada os modos tradicionais da escola funcionar.


À frente do seu tempo Célestin Freinet desenvolveu uma técnica simples e revolucionária, que denominou '' correspondência inter- escolar''. Esta consiste numa troca pelo correio tradicional de textos, desenhos e poesias com as escolas da França, Europa e da África. Apesar de não ter conhecido a rede mundial de computadores, internet, Freinet idealizou uma proposta voltada para as trocas de informações entre crianças de outros lugares possibilitando um novo fazer educacional, o que é louvável para sua geração.


Outro educador que potencializou o uso dos computadores de forma diferencial, Herbert Kohl, acreditava que a utilidade desses instrumentos não se limita a uma disciplina em especial, mas contribui de forma significativa em todos os âmbitos da escola.


Para Gatti (1992) a ignorância tecnológica dos educadores não é uma falha que compete apenas aos mesmos, isso decorre de uma “estrutura de formação” da qual estes são vítima, repercutindo na atuação destes. Todavia a responsabilidade de ampliar tais discussões cabem aos docentes para que as falhas do passado não tornem a se repetir.


Considerando as problemáticas já mencionadas referentes à adaptação a essa nova realidade é que nos faz acreditar no despreparo dos docentes, num retardo preocupante diante das necessidades que as escolas do século XXI projetam sobre este profissionais.







Referências




BRITO, Galucia da Silva; PURIFICACAO, Ivonélia da. Informática na Educação. Curitiba: Facinter, 2005.




RISCHBIETER, Luca. Guia Prático de Pedagogia Elementar. Curitiba: Nova Didática, 2000.





6 de setembro de 2008