30 de outubro de 2008

As representações sociais da informática sob diferentes aspectos e para diferentes sujeitos

  • As conversas no contidiano

No decorrer do texto Raquel Gianolla, ao investigar as representações sociais da informática, se utiliza de falas e depoimentos, que nos levem a compreender como as pessoas têm se relacionado com a tecnologia eletrônica na rotina diária, e qual a importância que é dada às situações em que essa aparece mais diretamente.

O medo é um dos principais sentimentos relacionados com o computador, pois, ao se perceberem diante do computador é como se estivessem diante de um espelho que reflete todos os sentimentos, fracassos e conquistas, gerando insegurança para descobrir esse novo ambiente.


A sedução é outro sentimento presente nas sensações diante das questões da informática. Ficamos maravilhados com a facilidade e com o resultado de alguns procedimentos e comandos do computador. Isso acontece porque algumas pessoas não têm uma noção exata de como ele funciona, acha que o computador age, algumas vezes, por si mesmo. Em sala de aula algumas atividades elaboradas no computador interferem, favorecendo ou dificultando a relação aluno-professor. Pois, alguns professores percebem que este aparelho, quando utilizado de forma contextualizada, pode ajudar na resolução de situações-problema, nas atividades de aprendizagem ou no acesso a informações. Outros, no entanto, ainda perdem a possibilidade de trabalhar com essa ferramenta, que pode tornar o ambiente da sala de aula mais dinâmico e o aluno mais interessado.



Segundo Papert (1996:8, 11), cada um deve procurar o seu modo de lidar com o computador. O que de fato, ainda segundo o autor, diferencia as gerações frente à tecnologia do computador é o modo como se aprende e se lida com as informações recebidas.


  • Experiência com a representação social do computador em sala de aula

Projeto de uma Oficina de Informática obejtivando oferecer a jovens, entre 14 e 21 anos, a oportunidade de enfrentar o mercado de trabalho atual. No inicio do curso o conceito de computador e informática era associado, constantemente, ao mundo moderno, à facilidade de comunicação com o mundo pela Internet.

Alguns chegavam a atribuirem a ele a solução para alguns problemas, já que é a máquina da sabedoria, muito inteligente, programada para saber tudo. E que apesar de estar próximo de sua realidade, na escola, o computador ainda se mostra distante do aluno, que continua, em algumas instituições educacionais, a apenas ver o computador sem ter a chance de utilizar-se de seus recursos.

Já no final do módulo segundo o depoimento de um aluno o conceito é de certo modo ampliado: "Computador é uma máquina na qual nós temos muitos recursos para aprender sobre tudo. [...] mas ela não funciona sozinha, pois todos os recursos somos nós que mandamos executar, ao contrário do que muita gente pensa."

E por fim, o professor deve estar atento as novidades, tecnológicas ou não, para proporcionar um ambiente agradável ao processo de utilização da informática na educação.





7 comentários:

Wagner, Vandy, Cristiane, Rinalva, Francisca. disse...

Temos que levar em conta que o novo sempre nos assusta, nem sempre temos aquele "jogo de cintura" para lhe dar bem com os aparatos tecnologicos, é bem certo que temos a capacidade de aprendermos rápido aquilo que nos interessa, portanto a "chave-resposta" para resolver os imprevistos de ordem tecnologica, e propiciar ao índividuo uma segurança, ou seja, mostrar para ele que quem comanda a tecnologia é homem e não a máquina, que é produto de tal conceito.

Unknown disse...

É do ser humano ter medo do que é novo. Uma novidade implica em mudanças e nem todos estao adaptados a estas mudanças.E mesmo não estando, muitos ainda resistem em procurar se adaptarem. Afinal nem tudo se adapta a nós, temos que às vezes nos adaptar sobre o que surge. E como foi colocado no texto, a máquina sem o homem não funciona, mas é preciso que o homem saiba utilizá-la para que ela venha a funcionar bem.

PeDaGoGoS disse...

Tudo aquilo que nós nos habituamos é mais fácil de lidar... Tudo o que é novo e desconhecido nos assusta!!!Nós estamos mergulhados na sociedade da informação e o educador deve abster-se desse sentimento de medo e insegurança. Os alunos a cada dia vivenciam situações polivalentes , para tanto eles precisam de um professor que os orientem,pois a máquina sem o homem não tem utilidade,Tendo assim uma aprendizagem mais significativa.Gláucia

VI Período de Pedagogia - UFMA disse...

É de grande importância o uso das tecnologias educacionais no cotidiano escolar. O computador nos abre um leque de possibilidades de usá-lo, atribuindo a ele uma grande parcela de ajuda no processo de ensino, isso certamente se dá quando ele como instrumento de ensino, é usado de forma adequada e válida proporcionando melhor entendimento no conteúdo proposto. É comum ainda encontrarmos educadores que tenham medo dos recursos da tecnologia e colocam o computador como um verdadeiro rival, temendo que ele deixe-o como esquecido. Seria necessário refletir esse pensamento ultrapassado e aceitar a tecnologia como uma impotante aliada.

Unknown disse...

olá!
valeu o texto relata muito bem sobre esses sentimentos que permeiam as mentes humanas em relação às tecnologias.
superemos o medo, tenhamos cuidado com fascinio exagerado e usemos com cautela e critérios a tecnologias que dispomos.
senti falta dos links, e video sobre o tema.

PeDaGoGoS disse...

O texto é muito interessante, nos remete a vários questionamentos de como estamos lidando com a informática em suas múltiplas dimensões, não ter medo de tentar o que é novo é um dos grandes desafios que a sociedade atual nos coloca.Lívia

Susann Fernandes disse...

Susann Manuella


O texto revela que o computador é uma “faca de dois gumes”, ao mesmo tempo pode encantar e provocar medo. Expõe também que o computador pode tanto facilitar a vida do aluno, quanto dificultá-la, dependendo de como ele é contextualizado na sala de aula. O caso de alguns estudantes atribuírem ao computador “o fazer independente” se apóia no fato do desconhecimento do “PC”, é uma nova classe de analfabetos: os analfabetos digitais.